O prefeito de Pires do Rio, Hugo do Laticínio, anunciou nas redes sociais uma proposta para a pavimentação dos bairros Industrial, Osvaldo Gonçalves e Buganville. Segundo ele, a medida depende da economia do duodécimo repassado à Câmara Municipal.
O duodécimo é o valor transferido mensalmente pela prefeitura para cobrir as despesas da Câmara. De acordo com o prefeito, na gestão anterior esse repasse era de R$ 550 mil por mês, mas atualmente foi aumentado para R$ 650 mil. Caso os vereadores reduzam gastos e devolvam recursos economizados ao município, Hugo estima que em quatro anos o valor acumulado poderia chegar a R$ 14 milhões, suficientes para custear o asfaltamento dos bairros mencionados.
“Se os vereadores economizarem e destinarem essa verba para o asfalto, o problema antigo vira solução de verdade”, declarou o prefeito. Ele também incentivou os moradores a cobrarem os parlamentares sobre a viabilidade da proposta.
Debate sobre a devolução do duodécimo

Em um segundo vídeo, Hugo do Laticínio reafirmou a ideia e citou uma entrevista concedida à Rádio Corumbá no dia 6 de março, onde já havia defendido a destinação dos recursos economizados para a pavimentação. No entanto, ele mencionou que enfrenta resistência dentro da Câmara, apontando a presidente da Casa, Ana Cláudia, e o vereador Marquinho Mega Som como opositores da iniciativa.
O prefeito também criticou uma proposta legislativa que previa a criação de um auxílio-alimentação de R$ 1.900 para os vereadores. Segundo ele, enquanto a cidade enfrenta dificuldades e bairros aguardam asfaltamento, a prioridade deveria ser o investimento em infraestrutura.
Hugo do Laticínio mencionou ainda uma entrevista concedida por Ana Cláudia à Rádio Sucesso de Catalão em 26 de fevereiro, na qual a presidente da Câmara teria afirmado que buscaria uma “forma legal” de evitar futuras devoluções do duodécimo. O prefeito questionou essa posição e ressaltou que seu objetivo é garantir melhorias para a população.
A proposta do prefeito agora depende da adesão dos vereadores e do apoio popular. O assunto deve continuar em debate nos próximos meses, à medida que o orçamento da Câmara e as prioridades do município sejam discutidos.
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