Os médicos que atuam na rede municipal de saúde de Caldas Novas paralisaram suas atividades nesta terça-feira (03), em mais uma ação de protesto contra o não pagamento de suas remunerações. A greve, que começou às 7h e vai até a meia-noite, atinge profissionais vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Esta é a segunda paralisação em menos de uma semana: no sábado (30), os médicos já haviam interrompido os atendimentos por 24 horas. A medida, de acordo com o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), foi tomada após a falta de pagamento dos profissionais e o não atendimento das demandas apresentadas pela classe à gestão municipal e à Associação Saúde em Movimento (ASM), responsável pela gestão dos contratos na área de saúde.
Em assembleia realizada no dia 28 de novembro, o Simego decidiu pela nova paralisação, enfatizando que os gestores da SMS e da ASM não cumpriram com suas obrigações financeiras e não resolveram as questões levantadas pelos médicos. O sindicato exige que o poder público tome providências imediatas para regularizar a situação.
Em nota, o Simego informou que, embora os atendimentos de urgência e emergência sejam mantidos conforme prevê a legislação, a paralisação afetará os demais serviços de saúde prestados pelo município.
Até o momento, a Prefeitura de Caldas Novas não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A população aguarda respostas sobre a normalização dos serviços e o pagamento das remunerações dos profissionais da saúde.
Nota do Simego: “O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) informa à sociedade goiana que, devido ao não cumprimento das obrigações de pagamento dos médicos credenciados e à falta de atendimento das demais reivindicações apresentadas pelos profissionais, haverá paralisação nas unidades de saúde mantidas pela Prefeitura de Caldas Novas. A greve acontecerá das 7h às 0h do dia 03 de dezembro de 2024, com exceção dos atendimentos de urgência e emergência, que serão mantidos conforme determina a lei.”