Criança de 5 anos morre com suspeitas de H1N1 durante surto na escola de Aparecida de Goiânia

Uma criança de 5 anos morreu com suspeita de H1N1 em meio a um surto da doença que atinge uma escola particular de educação infantil em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a vítima, que testou positivo para a doença, foi atendida em um hospital da rede privada e veio a óbito na última segunda-feira (14), mesmo dia em que foi realizada uma testagem em massa na escola, revelando mais 25 casos.

Em pronunciamento público divulgado nas redes sociais, Moema Davis, diretora do Centro de Educação Infantil Aplicar, lamentou o ocorrido e confirmou que tanto alunos, quanto professores e pais estão entre os contaminados. No vídeo, Moema apresenta 20 resultados de testes positivos, incluindo o seu próprio. “Basta uma criança contaminada para fazer esse estrago. Infelizmente, perdemos um aluno maravilhoso de cinco anos”, desabafou.

A diretora ressaltou a gravidade da situação e a necessidade de alerta aos sintomas da gripe, frisando que o surto de influenza não pode ser tratado de forma leviana. “Isso aqui não é só uma gripezinha. Se seu filho está com gripe, não mande para a escola. Não tenta tratar a gripe com um chazinho. Já foi a época, gente. Isso aqui é um surto de influenza, influenza mata”, advertiu.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, embora ainda não tenha sido notificada oficialmente pela SMS de Aparecida de Goiânia, informou que está ciente da situação e que a cobertura vacinal contra a gripe está muito abaixo do ideal, com apenas 44% de imunizados, sendo o recomendado pelo menos 90%. Esse baixo índice aumenta o risco de surtos e casos graves.

As aulas foram suspensas na escola com o intuito de controlar a propagação do vírus, e a diretora Moema Davis afirmou ter acionado a Vigilância Sanitária para ajudar na contenção do surto.

Nota da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás:

A cobertura vacinal contra a influenza/gripe no estado está muito abaixo do ideal, o que eleva os riscos de surtos e complicações graves da doença. Reforçamos a importância da vacinação como medida preventiva para a proteção da saúde pública.

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